#AgoraTocando: Álbuns do mês de Maio
Mais um "álbuns do mês" aqui no blog! Os trabalhos das bandas que acompanho e foram lançados no mês de Maio com pequenas e rápidas análises. Sugestões/indicações/opiniões nos comentários e vamos lá para as resenhas!
Hatebreed - The Concrete Confessional
Data de lançamento: 13/05
Bem, o que podemos dizer do sétimo álbum do Hatebreed? Que é mais um álbum do Hatebreed! E isso pode ser bom ou ruim, tudo dependendo do seu ponto de vista. Ao meu ver, pouca coisa mudou do The Divinity of Purpose e pode ser que as músicas soem repetitivas. Guitarras pesadas, conteúdo lírico que parece falar direto com o ouvinte, músicas com menos de três minutos de duração (respeitando a tradição do Hardcore) e flertes com o Thrash Metal em algumas partes. Destaco as faixas 'In The Walls', 'Walking The Knife' e 'Something's Off' que tem uma introdução de baixo maneira demais.
Architects - All Our Gods Have Abandoned Us
Data de lançamento: 27/05
Os britânicos do Architects acertaram as mãos de um jeito brilhante mais uma vez! Muita influência de djent, melodias incríveis e contagiantes, um som bastante técnico e com uma ambiência que te dá uma perspectiva exata da mensagem que a banda está passando, tanto sonora quanto visualmente falando. Na minha opinião, por pouco não chega no mesmo nível do Lost Forever // Lost Together. Destaque para 'Phantom Fear', 'Gravity' e 'Memento Mori'. Certamente vai estar na minha lista de melhores álbuns de 2016, se você ainda não conhece os caras, fica aí a indicação!
Lacuna Coil - Delirium
Data de lançamento: 27/05
Conheço faz tempo o Lacuna Coil e foi uma banda marcante na minha vida, no entanto, nunca fui muito apegado a eles. Isso implica que, se você for um fã das antigas, certamente pode se decepcionar com mais esse trabalho dos italianos. Por outro lado, pode ser que quem achava o som antigo meio parado se surpreenda com Delirium. Talvez nem goste, mas vai ser surpreendido com certeza. Já não é de agora que o instrumental vem ficando mais pesado, mas aqui as coisas atingiram novos níveis. Algumas partes lembram até Death Metal, principalmente por causa dos vocais de Andrea Ferro. Gostei muito do conceito abordado, que é basicamente sobre doenças e saúde mental. O próprio nome e capa do disco deixam isso bem claro. A música 'You Love Me 'Cause I Hate You' foi inspirada nos sintomas da síndrome de Estocolmo. Outro ponto que me agradou muito foi o timbre do baixo, tá um grave muito delícia. Vale a pena dar uma conferida em 'Blood, Tears, Dust', 'Ghost In The Midst' e 'Ultima Ratio' onde a Scabbia praticamente relembra os velhos tempos da banda no refrão da música.